Recentemente surgiram informações dando conta que o INACOM estava a desenvolver estudos para implementação do roaming doméstico, mas pelos vistos agora as coisas já começam a estar melhor consolidadas e encaminhadas para o funcionamento do serviço.
A referida informação foi avançada pelo então PCA do INACOM Leonel Augusto, durante a apresentação do projecto actualizado do Livro Branco sobre das Telecomunicações, Roaming nacional e os planos nacional de Frequência e de Numeração, informou que os referidos projectos nesta altura estão em consulta pública, para a posterior serem submetidos ao Executivo para aprovação.
O mesmo avançou ainda que, o roaming nacional, trata-se de um sistema de partilha activa, que permite ao utente activar e dispor de serviços de telecomunicações em zonas onde o sinal da sua operadora não chega.
“O roaming permite o utente usar um mesmo número para várias operadoras, mudando apenas o prefixo. Por ser partilha, os utilizadores vão usar o sinal de outra operadora mais sem custos adicionais, sendo da responsabilidade das operadoras a partilha dos custos”.
O referido projecto prevê a implementação do roaming nacional como sendo de carácter obrigatório entre as operadoras, de modo a que as grandes e as pequenas operadoras partilhem as infra-estruturas e tenham benefícios mútuos e ofereçam serviços de qualidade à população.
Para a sua implementação, foi inventariado primeiro a infra-estruturas existentes para suportar os serviços de voz, dados e internet, bem como outros meios complementares, para garantir todos serviços, e colmatar a quebra de sinal, particularmente, nas estradas nacionais e nas localidades distantes dos centros urbanos.
Fonte - Menosfios / 25/02/2018